Direito do Médico: 11 direitos garantidos pelo Código de Ética Médica
Sendo recém-formado em medicina ou há anos no mercado, para trabalhar nessa área é crucial saber e entender o que assegura o direito do médico na profissão.
Isso não é só regra, é o que mantém o profissional e seus pacientes seguros.
O Código de Ética Médica, um guia feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), deve acompanhar os médicos e ser relido frequentemente.
Afinal, ele é o melhor amigo de quem opta por essa profissão.
Entender seus direitos não é só bom para você médico, mas também para seus pacientes.
Cria um ambiente de saúde melhor para todos.
Então, que tal darmos uma olhada nos 11 direitos dos médicos que o Código de Ética destaca e entender a importância de cada um deles?
Acompanhe.
11 direitos dos médicos segundo o Código de Ética Médica
No segundo capítulo do Código de Ética Médica elaborado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) estão descritos os 11 direitos dos médicos.
Confira quais são:
Direito nº1
É resguardado ao médico a possibilidade de exercer a medicina sem nenhum tipo de discriminação relativa a:
- Religião;
- Etnia;
- Cor;
- Sexo;
- Orientação sexual;
- Nacionalidade;
- Idade;
- Condição social;
- Opinião política;
- Ou deficiência de qualquer natureza.
Direito nº2
É garantido o direito de indicação do procedimento mais adequado ao paciente, contudo, esses procedimentos devem ser cientificamente reconhecidos e respeitar a legislação.
Ou seja, é direito do médico indicar aquele tratamento que ele julga o mais eficaz para assistir o paciente, desde que ele tenha comprovação científica e seja autorizado pelas leis nacionais.
Direito nº3
Cabe ao profissional apontar falhas em normas, contratos e práticas internas dos locais onde ele trabalha.
Isso pode ocorrer sempre que o médico julgar que esses procedimentos são indignos do exercício da profissão ou que possam prejudicar a si, pacientes ou terceiros.
Além de ser garantido esse direito, também é resguardada pelo Código de Ética a possibilidade de informar o Conselho Regional de Medicina sobre as inconsistências percebidas.
Direito nº4
Caso as condições de trabalho oferecidas por instituições públicas ou privadas sejam precárias ou indignas, o médico tem direito de recusar o exercício.
Isso também pode ser feito caso as condições coloquem a saúde dos pacientes ou de terceiros em risco.
Porém, a recusa exige uma justificativa, que deve ser transmitida para o Conselho Regional de Medicina e à Comissão de Ética da instituição.
Direito nº5
Também é direito do médico suspender suas atividades – de forma individual ou coletiva – quando a instituição para qual trabalha não fornecer condições dignas de trabalho ou remuneração adequada.
São excluídos aqui casos de urgência médica.
Contudo, é necessário comunicar a decisão ao CRM.
Direito nº6
Ao profissional da medicina é dado o direito de internar e assistir os pacientes em hospitais privados e públicos, sejam eles de caráter filantrópico ou não.
Isso é garantido mesmo quando o profissional não faz parte do corpo clínico da instituição, porém, é preciso respeitar as normas técnicas determinadas pelo CRM.
Direito nº7
Caso um médico seja injustamente difamado ou caluniado em questões relacionadas à sua profissão, ele tem o direito de solicitar que o CRM emita uma declaração pública de apoio ou defesa em seu nome para reparar sua reputação e honra profissional.
Esse direito é uma garantia importante para proteger a integridade e a dignidade.
Direito nº8
O oitavo direito destaca a liberdade do médico para decidir o tempo necessário para atender cada paciente, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional.
Também resguarda o direito de evitar sobrecargas que possam afetar a qualidade do seu trabalho.
Direito nº9
Os médicos têm direito de recusar a realização de procedimentos quando isso entra em conflito com sua consciência e valores, mesmo que os procedimentos sejam permitidos por lei.
Isso visa garantir que os profissionais possam manter sua integridade ética e moral na prática da medicina.
Direito nº10
O médico tem direito de estabelecer seus honorários da maneira que acreditar ser justa e digna perante os serviços prestados.
Direito nº11
Os médicos portadores de deficiências ou doenças têm o direito de exercer sua profissão nos limites de suas capacidades (e resguardando a segurança dos pacientes) sem serem discriminados.
Use o Código de Ética Médica como aliado
O Código de Ética é um documento de extrema importância, que define os direitos dos médicos e também determina diversas diretrizes que visam assegurar o bem-estar dos pacientes.
O estabelecimento de direitos e deveres, contudo, abrange também o papel social da medicina.
Ou seja, determina, dentre outras coisas, que somente pessoas diplomadas podem executar procedimentos da medicina.
Isso é essencial para evitar a prática ilegal da profissão e outras atitudes que colocam em risco a saúde de todos.
Isso sem falar que o Código também aborda questões referentes aos procedimentos que podem ser realizados e fatores como a responsabilidade frente aos erros médicos.
Os principais pontos que tangem a legalidade do exercício da medicina estão abordados, inclusive, em uma área específica do Direito, chamado de Direito Médico.
Nela, são abordadas todas as questões que envolvem não só a ética e os direitos e deveres, mas também as normas e leis que protegem médicos e pacientes.
Seus direitos assegurados
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