Educação financeira para médicos: Erros cometidos, Por onde começar + 13 livros e perfis recomendados
Você sabe qual a importância da educação financeira para médicos?
Não é novidade lembrarmos que a área de finanças não é o foco da formação médica, já que a atuação do profissional de medicina, no que diz respeito à assistência à saúde, não exige tal conhecimento.
Porém, essa perspectiva muda completamente quando o médico começa a lidar com o dinheiro e se vê obrigado a gerenciar uma empresa médica.
A falta de conhecimento financeiro, a rotina agitada e a falta de planejamento são alguns dos motivos que levam diversos médicos a entrarem na famosa “corrida de ratos”, um círculo vicioso onde trabalham para pagar contas, ficam sem dinheiro, trabalham para pagar contas, e assim sucessivamente.
Caso fiquem presos nesta situação, muitos médicos acabam trabalhando por necessidade até a velhice, muitas vezes se tornando reféns de plantões.
A educação financeira é, portanto, o único caminho possível para remediar ou evitar que essa situação aconteça.
Para saber como realizar esse planejamento, preparamos esse artigo explicando tudo o que você precisa saber para evitar esses infortúnios.
O desconhecimento da educação financeira no cenário médico
Como sabemos, o conhecimento financeiro para o profissional de medicina muitas vezes é negligenciado pela própria categoria.
Podemos notar isso simplesmente pelo fato de poucas faculdades de medicina oferecem aulas ou matérias obrigatórias sobre o assunto a seus estudantes.
Isso pode ser observado e justificado sob diversas perspectivas.
Uma delas, sem dúvidas, tange a percepção popular de que o simples exercício da profissão já é um ato garantidor da rentabilidade monetária.
Muitos acreditam que o médico, pelo simples fato de ser médico, terá uma estabilidade financeira garantida, de forma vitalícia.
Essa é uma visão distorcida e ilusória de como as finanças funcionam.
É claro, não há como negar que maiores ganhos salariais simbolizam a possibilidade de uma melhor qualidade de vida, seja para si, ou para sua família.
A questão, porém, está na administração destes recursos financeiros.
A falsa segurança de que os futuros recebimentos estão garantidos faz com que o profissional passe a se endividar desenfreadamente.
Isso gera uma bola de neve que tende a crescer exponencialmente e o médico entra em uma luta para não “quebrar”.
Essa problemática vai ainda mais além, pois trabalhar desenfreadamente resulta em inviabilização do tempo livre para dedicar-se à qualificação profissional ou projetos pessoais, sem prejuízo do mal à saúde.
E isso resulta também na falta de tempo para buscar por cargos e empregos rentáveis e complementares, que poderiam suprir as dívidas formadas.
Por isso, aprender sobre finanças e ter um bom planejamento financeiro, assim como todo profissional, de qualquer área, é fundamental para garantir (ironicamente) a saúde financeira.
Embora a educação financeira tome um aspecto secundário dentro da formação técnica do médico, ela passa a ser primária na consolidação de carreira, visto que impacta diretamente no seu desenvolvimento profissional.
Portanto, mesmo com a rotina corrida que se apresenta aos médicos, aplicar ao menos uma pequena parte do seu tempo no conhecimento sobre finanças vai, de fato, ajudá-lo a ter um futuro mais tranquilo e seguro financeiramente.
3 erros financeiros mais cometidos por médicos
Seja pelo desejo de celebrar o momento ou até mesmo por certo “entusiasmo pela ascensão social”, muitos estudantes de medicina recém-formados não pensam duas vezes antes de fazer aquisições de alto valor.
Assim, se comprometem financeiramente.
Sem dúvidas, você conhece alguém que, ao se formar, comprou um carro de alto valor sem pensar muito, não é mesmo?
E é justamente aí que mora o perigo.
A falta de planejamento é um ponto crucial para os principais erros financeiros cometidos pelos médicos, que listamos abaixo.
1. Aumento exponencial do padrão de vida
Os plantões podem representar uma maior segurança mas também uma verdadeira ilusão ao médico iniciante.
Isso porque ao aumentar sua carga de trabalho passa a receber pagamentos generosos e se vê em um conforto financeiro muito grande.
É nesse momento que o médico passa a ostentar um padrão de vida elevado, levando-o a fazer aquisições de alto valor, como carros e imóveis que comprometem seus recebíveis.
O grande problema está na dependência dos plantões para o pagamento das dívidas.
Para quitá-las, cada vez mais será necessário estender o expediente, ou as contas não fecharão.
E, claro, não é erro algum aumentar o padrão de vida, afinal, o trabalho também possui esse objetivo.
Porém, como já dissemos aqui, ele precisa ser planejado e realizado de forma gradual para uma maior segurança e estabilidade financeira, além de maior resguardo físico e emocional.
2. Mau investimento financeiro
Quando falamos em planejamento financeiro, logo pensamos em “fazer o dinheiro trabalhar por você”, como se esse fosse um caminho certeiro, correto?
Não é bem assim…
Isso porque nem todo investimento é uma aposta acertada, certos investimentos podem não ser tão vantajosos.
Um exemplo claro disto é a poupança, ainda muito usada pela população geral.
De todas as formas de aplicação de dinheiro, a poupança é a que possui o menor rendimento do mercado, abaixo até mesmo do tesouro direto.
Isso significa que o mesmo dinheiro que está parado na sua poupança, ou em produtos ofertados por grandes bancos, poderia gerar maior rentabilidade em outros tipos de investimentos mais diversificados e planejados.
Imóveis também são outro exemplo clássico de investimentos que, se não bem pensados e pesquisados, podem não ser tão benéficos assim.
Isso porque, dependendo da localização ou do momento do mercado imobiliário, a valorização esperada pode não ser tão certeira assim.
Além disso, imóveis comprados como investimento podem gerar problemas com inquilinos e, caso não locados, poderão representar despesas.
É preciso também, ter cuidado com produtos, fundos e seguros “empurrados” por gerentes de banco ou assessores de investimento.
Por serem extremamente benéficos para as instituições financeiras, é óbvio que elas irão forçar desavisados a alocar recursos neles.
Portanto, procure analisar os detalhes, os comparativos e conversar com especialistas de sua confiança antes de investir em algum produto de investimento que não conheça.
Por fim, entenda que nem tudo que se compra é um investimento.
O carro zero km, por exemplo, a partir do momento que sai da concessionária tem uma desvalorização de mercado de 20% automaticamente.
Além disso, a simples posse deste tipo de bem está atrelada a gastos com combustível, manutenção e impostos, por exemplo.
Por isso, é importante entender e listar quais “aplicações” do seu dinheiro são, de fato, investimentos, e quais são gastos.
Estudar e analisar as possibilidades de mercado é sempre a melhor solução no momento de investir.
3. Futuro “garantido” sem planejamento
Como comentamos anteriormente, há certa crença popular sobre a relação entre a formação médica e a estabilidade financeira.
E mesmo lidando com a realidade do dia-a-dia, muitos médicos passam a acreditar fielmente nessa ideia, afinal, intrinsecamente ela carrega certo status consigo.
Essa crença fica ainda mais forte após a residência, quando o médico passa a exercer sua especialização.
Isso deixa muitos médicos em uma zona de conforto e até mesmo estagnados pois deixam de continuar estudando e aprendendo.
Por onde começar? 7 dicas de organização financeira para médicos
Mas, afinal, como se organizar financeiramente?
Não há como negar, a principal forma de acumular patrimônio ainda é o seu trabalho.
Porém, é fato que você precisa direcionar recursos financeiros de forma inteligente, seja para suprir suas necessidades, seja para fazê-lo render.
Abaixo, separamos dicas importantes para te ajudar no controle eficiente do seu dinheiro.
1. Identifique o seu rendimento mensal
Sim, pode soar estranho, mas boa parte dos médicos não sabem exatamente quanto ganham.
Isso porque, em geral, os profissionais de medicina não possuem um emprego com salário fixo e as entradas de recursos são variáveis.
Isso porque a quantidade de plantões realizados ao longo do mês varia, assim como a quantidade de consultas e/ou procedimentos realizados.
Ter o controle detalhado da renda e das despesas é o primeiro passo para a organização financeira.
2. Identifique a sua média de gastos mensais
O passo seguinte é saber quanto você gasta por mês.
Aqui, vamos identificar, também de forma detalhada, quais são seus gastos fixos, variáveis, e dívidas atuais.
Lembrando que:
- Gastos fixos: contas que chegam todo mês (água, luz, energia, internet…)
- Gastos variáveis: contas que variam conforme uso e gastos não planejados (combustível, cartão de crédito, lazer, congressos médicos…)
- Dívidas atuais: contempla todos os empréstimos e financiamentos (carros, imóveis…)
Essa identificação precisa ser feita contemplando desde o primeiro dia do mês, até o último.
A ideia aqui é poder fazer um comparativo entre suas entradas e saídas para identificar, com mais clareza, como está esse equilíbrio financeiro já que você não pode gastar mais do que ganha (ou ao menos não deveria).
Neste tópico vale também a recomendação de evitar compras parceladas uma vez que o pagamento único torna a gestão financeira mais clara.
3. Proteja o seu patrimônio
Sabemos que imprevistos podem acontecer em qualquer momento, pois não temos controle absoluto sobre todas as coisas.
Porém, há a possibilidade de diminuir os prejuízos quando ocorrem imprevistos. Aqui entra o papel dos seguros.
A ideia de possuir planos que garantam uma maior segurança para seus bens tange justamente essa redução de impacto financeiro causados por casualidades.
Por exemplo, caso aconteça um acidente de trânsito envolvendo o seu carro, possuir um seguro automotivo não eliminará a necessidade de gasto, mas ao menos ele mexerá bem menos nas suas economias que caso não o possuísse.
E isso pode ser entendido e aplicado de diversas formas, como seguro contra erros médicos, seguro de vida, e seguro residencial.
4. Acumule um patrimônio de segurança
Sabe aquela velha história dos nossos avós sobre “fazer um pé de meia”?
Pois é, eles sempre estiveram certos.
Acumular patrimônio de segurança nada mais é do que fazer uma reserva de emergência, ou seja, reservar parte de seus ganhos para imprevistos.
A razão dessa necessidade é simples: em casos de imprevistos que lhe impeçam de trabalhar ou que lhe onerem demasiadamente, você terá recursos necessários à disposição e ficará muito mais tranquilo.
Segundo diversas literaturas financeiras, o ideal é que esta reserva seja equivalente a 6 vezes o seu gasto médio mensal e que os recursos estejam aplicados em uma aplicação conservadora e de rápido resgate, tal como Fundos DI (taxa de administração 0%) ou Renda Fixa (Tesouro Selic) .
5. Tenha uma reserva de oportunidade
Sabe aquela vaga tão desejada que surge, mas que paga menos que seu salário atual?
Ou então, aquela possibilidade de entrar em uma sociedade médica muito promissora, mas que você não tem certeza se tem fôlego financeiro suficiente para isso?
São exemplos de oportunidades que surgem ao longo das nossas vidas e que, muitas vezes, não surgem novamente.
É aqui que entra a reserva de oportunidade.
Nesse caso a recomendação é que seja equivalente a 12 vezes o valor do seu gasto médio mensal e que os recursos também sejam aplicados em uma aplicação conservadora e de rápido resgate, tal como Fundos DI (taxa de administração 0%) ou Renda Fixa (Tesouro Selic) .
Assim, é possível abraçar as oportunidades que a vida nos oferece, mas com segurança e planejamento.
6. Atente-se às questões fiscais
Outro ponto que tange o planejamento e educação financeira para médicos são as questões fiscais.
De forma geral, é comum que os brasileiros tenham muitas dúvidas sobre esse assunto, e não é diferente com os médicos.
Por isso, para um controle financeiro ainda maior, é preciso levar em consideração também esses detalhes fiscais, pois pensar estrategicamente sobre eles faz toda diferença no rendimento mensal e fechamento do mês no azul.
Um dos pontos mais importantes que tange o fisco é a forma de trabalho adotada.
Muitos médicos em início de carreira têm dúvida sobre trabalhar como PF (pessoa física) ou PJ (pessoa jurídica).
Embora, em sua maioria, os profissionais de medicina optem pela execução do seu trabalho como PJ, não é descartada a possibilidade de trabalhar de maneira rentável como PF.
Ambos os casos precisam de atenção às especificidades que tangem o planejamento financeiro e fiscal.
Alguns pontos do funcionamento da atuação como pessoa física:
- Emissão de recibos pelo CPF;
- Pagamento ao INSS;
- Pagamento do imposto de renda como PF (alíquota que pode chegar à 27,5%);
- Manutenção de livro-caixa com todas as entradas e saídas (possibilidade de pagamento de IF por meio de Carnê-Leão);
- Possibilidade de abatimento no livro-caixa de algumas despesas profissionais (aluguel, condomínio, IPTU, dentre outros).
Pontos do funcionamento da atuação como pessoa jurídica:
- Recolhimento de impostos pelo CNPJ com tributação reduzida em relação à pessoa física, sendo que, no regime do lucro presumido, a carga tributária fica em 11,33% mais o ISS, que em São Paulo é de 2%;
- Possibilidade utilizar o CNPJ para emissão de notas fiscais para pacientes em consultório próprio ou para emitir notas fiscais para pessoas jurídicas;
- Possibilidade de abertura clínica ou consultório por regime do Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real;
Alguns médicos, ainda, escolhem atuar das duas formas, como pessoa física e jurídica.
Em alguns casos, o profissional atua como pessoa física com vínculo CLT que não comprometa 100% do seu tempo (como plantões fixos em determinado dia da semana), o que representa maior estabilidade com algumas garantias que não existem na atuação como PJ.
Entretanto, para se alcançar maiores ganhos financeiros, o médico pode constituir uma pessoa jurídica para poder atuar desta forma nos dias livres, abraçando outras oportunidades e complementando sua renda, desta forma.
Veja também: CNPJ médico: Vale a pena? Como abrir, quanto custa e cuidados
Não recomendamos, no entanto, que o médico atue como autônomo (utilize livro-caixa) e mantenha CNPJ ativo ao mesmo tempo. Na nossa visão, considerando que ambos contemplam as mesmas despesas, pode ser caracterizado um planejamento tributário abusivo.
Seja qual for a estratégia adotada, tudo isso impactará na hora de realizar a declaração do imposto de renda, já que essas escolhas possuem impacto fiscal distinto.
E como falamos anteriormente, lidar com as questões fiscais geram grandes dúvidas na maioria das pessoas e a declaração errada do imposto de renda resulta em maior probabilidade de cair na malha fina.
Por isso, contar com uma contabilidade especializada garante ao médico estar em dia com o fisco.
Além disso, ao optar pela utilização de pessoa jurídica, em alguns casos é possível ainda reduzir os tributos pagos em até 70% (consulte-nos).
7. Por último, os investimentos
Nessa etapa entra a realização de investimentos.
Uma vez construída a reserva de emergência e a reserva de oportunidades, direcione uma parte dos seus rendimentos para investimentos.
Como comentamos anteriormente, realizar aplicações exige cautela, e uma boa análise pode ser extremamente proveitosa.
Por isso, é preciso estudar produtos, manter-se informado e solicitar o auxílio de um consultor financeiro ou agente autônomo de investimentos (assessores financeiros).
Porém, é importante ter ciência que o mercado é um ambiente hostil e que, quando o assunto é investimentos (especialmente renda variável) os assessores não têm compromisso com o resultado.
Dada a imprevisibilidade do mercado e a dificuldade de realização de investimentos certos, na hora certa, recomendamos que você defina uma estratégia de alocação dos recursos considerando o seu perfil de risco e realize aportes com alguma frequência, preferencialmente mensalmente.
É importante reparar que quando falamos sobre planejamento financeiro, é muito comum o investimento ser uma das primeiras coisas a serem lembradas pelas pessoas, porém, nesse fluxo, ele é o último passo a ser dado.
Isso porque o planejamento financeiro contempla, antes de mais nada, a organização da vida financeira do médico, contextualizando e dando informações coerentes sobre qual a situação atual da sua vida neste contexto.
A assessoria financeira como solução para médicos
Como podemos ver, organizar as finanças pessoais requer atenção em diversos pontos e, inevitavelmente, certo conhecimento e disponibilidade de tempo.
Obviamente, ter conhecimento sobre finanças é algo indispensável, ainda que em um menor nível de profundidade.
Afinal, ter noção e conhecer a linguagem do mercado financeiro te garante uma melhor percepção sobre como seus recursos financeiros estão sendo geridos.
Mesmo assim, pelo conhecimento limitado ou correria de seu dia-a-dia, muitos médicos veem na assessoria financeira uma solução para essa problemática.
De fato, contar com especialistas em finanças pessoais pode ser uma excelente forma de tornar a organização financeira eficaz e dar ao médico a opção de focar 100% do seu tempo na medicina.
Podemos citar como exemplo de alternativas para auxílio no planejamento financeiro:
- Gerente de Banco (embora seja uma alternativa, é importante salientarmos a parcialidade deste profissional que, obviamente, tenderá a favorecer o banco);
- Agente autônomo e/ou consultor de investimentos (mas, atenção! estes profissionais precisam possuir certificações específicas para atuarem dentro da legalidade);
- Corretora especializada em seguros de proteção patrimonial.
Há, ainda, empresas especializadas em contabilidade médica, como a MedAssist, que oferece um serviço chamado Assistente Financeiro.
Nesse serviço, nossos especialistas assumem e acompanham integralmente a vida financeira da sua empresa médica, planejando-a com mais inteligência e eficiência.
A ideia é realizar o trabalho que precede a realização dos investimentos.
Explico: A MedAssist realizará o controle das suas receitas e despesas e a calcular exatamente o valor que você poderá retirar da empresa. A partir da sua retirada, você formará suas reservas pessoais e investimentos, tal como explicado acima.
Além disso, preparamos uma projeção de fluxo de caixa (tudo que entra e tudo que sai) para que você analise as perspectivas e realizamos o cadastro de pagamentos para sua aprovação.
Ou seja, o Assistente financeiro é um serviço de terceirização da gestão financeira do médico, de maneira que o profissional possa ficar despreocupado com as questões financeiras, focando suas energias apenas no exercício de sua profissão.
7 livros sobre educação financeira para médicos
Complementar conhecimentos financeiros aos técnicos é fundamental para o crescimento profissional e pessoal de todo trabalhador, inclusive dos médicos.
Por isso, para você se aprofundar ainda mais na sua educação financeira, listamos 7 livros que vão te ajudar nesse processo.
1. Investimento para Médicos: deixe o dinheiro dar plantão por você
Por meio de uma linguagem didática, nesse livro você aprenderá sobre saúde financeira, fundos imobiliários, previdência e investimentos.
O ponto chave desta obra é a analogia de termos financeiros às questões médicas, facilitando o entendimento e simplificando termos técnicos da contabilidade.
O livro pode ser adquirido clicando aqui.
2. Finanças para Autônomos
Quando o médico passa a atuar por conta própria e as contas pessoais e profissionais passam a se misturarem, muitas dúvidas surgem, como:
- Separação de finanças pessoais das do consultório;
- Entender o que é fluxo de caixa;
- Férias sem comprometer salário;
- Como planejar aposentadoria.
Isso realmente tira o sono de muitos médicos autônomos e, para evitar que essa ansiedade por falta de conhecimento e planejamento te tome, o livro Finanças para Autônomos te ajuda a colocar a mão na massa e desenvolver um método financeiro funcional para você.
3. Bolsa de Valores para Médicos
Muitas pessoas não sabem, mas atuar na bolsa de valores pode ser um tanto diferente para quem é médico.
Quer saber como?
Em Bolsa de Valores para Médicos, Francinaldo Lobato, e Francisco Vaz Guimarães, ambos médicos, explicam como tudo isso funciona.
4. Como aumentar o seu próprio salário
Esse livro conta com uma série de entrevistas feitas por Napoleon Hill à Andrew Carnegie, um magnata do aço dos Estados Unidos, do final do século 19 que, em conversão atual, se tornaria o homem mais rico do mundo.
Como Aumentar o seu Próprio Salário é um manual para:
• Conquistar riqueza, poder e prestígio.
• Descobrir como estabelecer um objetivo de vida e atingi-lo
• Receber a justa compensação pelo esforço pessoal
• Desenvolver a atitude mental correta para ter sucesso
5. Hospital Financeiro: educação financeira para médicos e profissionais de saúde
Um dos grandes desejos e também desafios de todo médico é alcançar a liberdade financeira.
Imagine só economizar, ter as finanças pessoais em dia, possuir uma reserva financeira, para poder escolher o que e quando fazer sem depender do seu salário?
Neste livro, a Dra.Varanis Ortega apresenta suas vivências em mais de vinte anos lidando com a área das finanças e estabelece uma conversa com o leitor, como troca de experiência entre colegas de profissão.
6. Como Organizar sua Vida Financeira
Outro desafio que os médicos encontram na educação financeira é conciliar a rotina com o uso do dinheiro.
Neste livro, o consultor Gustavo Cerbasi apresenta formas de colocar isso em prática, realizando um diagnóstico junto ao leitor, analisando o orçamento doméstico e identificando pontos que precisam ser melhorados.
Declaração do imposto de renda, administração de dívidas, uso de crédito, seguros e investimentos são exemplos de assuntos tratados em Como Organizar sua Vida Financeira.
7. O Investidor Inteligente
Inevitavelmente, quando falamos sobre planejamento financeiro, o investimento é sempre uma das primeiras coisas que vêm em mente.
E sim, fazer o nosso dinheiro “trabalhar por nós” é um trunfo enorme na saúde financeira.
Mas, como entender essa área que gera tantas dúvidas?
Em O Investidor Inteligente, Benjamin Graham, o maior consultor de investimentos do século passado, apresenta sua experiência no assunto ao leitor.
6 perfis para aprender mais sobre educação financeira
Sabemos o quão corrida é a vida do médico e como, por isso, parar para estudar sobre finanças, embora essencial, pode ser um tanto quanto desafiador.
Porém, adquirir esse tipo de conhecimento também é possível por meio do consumo de conteúdos de perfis especializados no assunto em diversas redes sociais e plataformas.
A seguir, confira 6 perfis criadores de conteúdos sobre assuntos relacionados à finança que nós recomendamos.
1. O Primo Rico
Thiago Nigro, fundador do “O Primo Rico”, apresenta dicas de investimento e finanças e é autor do livro “Do Mil ao Milhão”
- Instagram: instagram.com/thiago.nigro/
- Facebook: facebook.com/oprimorico
- YouTube: youtube.com/c/ThiagoNigro
- Twitter: twitter.com/ThiagoNigro
- Spotify: Podcast Primocast
2. Empiricus
A Empiricus tem como missão ajudar pessoas comuns a multiplicarem seus ganhos e conquistarem a independência financeira.
Se posicionam como uma casa de análises focada em fornecer recomendações de investimentos para qualquer pessoa que queira investir.
- Instagram: instagram.com/empiricus/
- Facebook: facebook.com/empiricus
- YouTube: youtube.com/c/empiricus
- Twitter: twitter.com/empiricus
- Spotify: Podcast Mesa Pra Quatro
3. XP Investimentos
A XP Investimentos é uma referência no mercado financeiro e tem como propósito a melhora da vida das pessoas, ajudando-as a encontrarem as melhores oportunidades de investimento.
- Instagram: instagram.com/xpinvestimentos/
- Facebook: facebook.com/xpinvestimentos
- YouTube: youtube.com/c/xpinvestimentosTV
- Twitter: twitter.com/xpinvestimentos
- Spotify: Podcast Morning Call
4. Eduardo Amuri
O Eduardo Amuri é referência e especialista em finanças para autônomos, ideal aos médicos.
- Instagram: instagram.com/eduardoamuri/
- YouTube: youtube.com/user/du123/featured
- Twitter: twitter.com/eduardoamuri
- Spotify: Podcast Uma horinha sobre grana
5. BTG Pactual
O BTG Pactual é o maior Banco de Investimento da América Latina e apresenta conteúdos sobre educação financeira em todas as duas redes sociais e plataformas.
- Instagram: instagram.com/btgpactual/
- Facebook: facebook.com/BTGPactual
- YouTube: youtube.com/c/btgpactual
- Spotify: Podcast BTG Pactual
6. InfoMoney
InfoMoney é o maior site especializado em investimentos pessoais e educação financeira, do país. Apresentam aos leitores e ouvintes informações sobre todo o universo e mundo das finanças e investimentos.
- Instagram: instagram.com/infomoney/
- Facebook: facebook.com/InfoMoney
- YouTube: youtube.com/c/infomoney
- Spotify: Podcast Stock Pickers
Organização e planejamento: os caminhos certos para a sua saúde financeira
Como vimos neste artigo, embora a educação financeira não seja algo que impacte nas atividades médicas, sem ela, as necessidades que surgem para fora do hospital ou clínica médica obrigam o médico a possuir um conhecimento e planejamento financeiro.
Ter as finanças em dia, para além do cumprimento das obrigações com os cobradores e com o fisco, também representa uma melhor qualidade de vida, afinal, o uso inteligente do dinheiro te tira a necessidade de trabalhar em excesso.
E lembre-se que pode contar sempre com a MedAssist, que conta com uma equipe especializada para o atendimento personalizado das suas necessidades contábeis.